É muito comum ouvir de famílias que os Slings são difíceis de usar, que não se adaptaram.
A questão é que eles são a única opção segura e adequada para os RNs até pelo menos 1 mês de vida, apesar de algumas marcas/fabricantes indicarem o contrário.
Bem, aí você pensa, eu espero até o bebê ficar maiorzinho e compro um carregador estilo mochila. Não há nenhum problema nisso, mas essa opção não contempla justamente a fase mais díficil, o período no qual o bebê mais necessita de colo.
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Por trás dessa frase pode ter insegurança, orientação inadequada de manejo ou indicação errada de modelo de Sling, porém existe algo que se esconde na falta de adaptação ao manejo do Sling que não é muito falado.
Mais um tabu pra conta do maternar !
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A dificuldade inicial de estabelecer vínculo com o bebê pode trazer um desconforto adicional ao manejo do Sling e levar ao abandono da prática.
Bora trocar em miúdos ...
Quando eu falo em dificuldade inicial de vínculo com bebê estou falando daqueles primeiros meses de vida onde cuidador e bebê estão se conhecendo e entendendo aos poucos um sobre o outro.
Sim, slingar exige muita conexão e isso pode ser um impecílio no íncio.
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Pensando que estar com o bebê no colo 24 horas por dia requer do cuidador um sem número de momentos de desconsiderar suas necessidades, das mais básicas, como ir ao banheiro até até as mais complexas, como ter um tempo para relaxar e cuidar de sua saúde mental. Juntando a isso a exaustão física, mental e emocional inerente aos cuidados de um RN, temos a receita completa para o abandono do Sling na primeira dificuldade.
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Tem momentos que a gente simplesmente não quer ficar "grudada" no bebê, pronto falei !
E pra não dizer isso e fugir do julgamento alheio, aproveita-se da suposta falta de habilidade como impeditivo para usar o Sling.
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Como diriam os antigos, esse assunto dá muito pano pra manga, mas quero me concentrar em dizer o que eu proponho quando identifico um caso assim ?
Usar práticas que estimulem a conexão com bebê de forma mais gradativa, como a Shantala, costumam funcionar. Identificar uma função para o Sling que não esteja diretamente vinculada ao dar colo, como por exemplo, ir ao mercado também pode ajudar.
Questões individuais, ajustes nas demandas do dia a dia e uma mudança de mentalidade em relação ao maternar devem ser consideradas e isso a gente consegue em consulta.
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Percebe que "aprender" a usar os Slings não é só sobre o manejo do pano ?
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As orientações de uso, indicações e modelos de carregadores passam aos montes na nossa timeline todos os dias, mas boa parte delas são genéricas e não consideram as particularidades da sua família e seu momento de vida.
Acredite, investir numa consultoria (de preferência não representante de marcas específicas) pode salvar seu carregar e te fazer economizar tempo e dinheiro, além de usufruir do melhor que o Slingar pode te oferecer.
Uma boa consulta vai te apresentar o Sling/Carreagdor como um aliado e não como mais uma demanda na rotina do bebê.
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Beijos com carinho e até a próxima.
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